Vista para o mar
Eu, da minha janela, vejo o meu terraço novo com duas cadeiras e uma mesa. Numa das cadeiras, vejo um vestido e um chapéu. Na mesa, observo uma garrafa de vinho e vários tipos de citrinos. Dia perfeito para fazer um piquenique sozinho, apenas com a Natureza. Só de olhar, já me dá a fome da deliciosa laranja, a chamar por mim. Sento-me na cadeira.
Está um dia calmo, sem vento, sem som, apenas oiço o barulho leve das ondas fracas que vejo ao longe. Um mar azul limpo, junto a uma imensa pradaria verde, cheia de vida e de uma Natureza linda que a criou. De longe, a melhor vista do mundo.
Está um dia calmo, sem vento, sem som, apenas oiço o barulho leve das ondas fracas que vejo ao longe. Um mar azul limpo, junto a uma imensa pradaria verde, cheia de vida e de uma Natureza linda que a criou. De longe, a melhor vista do mundo.
Vasco Infante, 8.º B
O horizonte, banhado pelo mar, de uma água límpida e com um belo tom de um azul natural. O mar, que banha a ravina à beira mar que talvez tenha alguns indícios de civilização e industrialização.
Toda esta bela vista, obtida a partir de um magnifico terraço que tem vestígios de riqueza; um chapéu talvez tenha vindo de Paris ou até Milão dentro de uma mala Louis Vitton, com duas espreguiçadeiras provavelmente de um tecido fino, uma mesa com desenhos florais, uma travessa com fruta vinda do Norte do país, mas também uma garrafa, talvez de um Moet Chandon, quem sabe.
Pode parecer que estou neste momento neste terraço, mas na verdade a caminho do comboio passei por uma imobiliária, e tive o prazer de contemplar um terraço onde provavelmente nunca terei o prazer de nele me repousar.
Miguel Baptista, 8.º B
(Maia, Vista para o Mar, 1996 - clicar na imagem para aumentar)
O terraço virado para o mar
O sol nasceu há algum tempo e eu encontro-me no terraço da minha casa.
Uma brisa fresca faz-se sentir vinda do lado do mar, esse mar de um azul profundo que transmite frescura para o dia que se avizinha.
As cadeiras esperam e convidam a uma manhã de leitura.
O sol aquece e queima fortemente. Olhando para a vegetação verde dos montes circundantes, apetece-me caminhar por esses trilhos fora. Mas não saio daqui. É neste terraço, donde vejo esta paisagem singular, que espero a chegada dos meus amigos para partilhar estas férias de Verão.
A campainha toca e às duas cadeiras do terraço outras se juntam, assim como almofadas e tapetes que recebem todos comodamente.
Mas é à noite que este terraço ganha mais vida. Sob um céu estrelado ouvem-se as conversas, risos e gargalhadas no meio de canções acompanhadas pelo sussurrar do mar.
Ana Catarina Antunes, 8.º B
* actividade no âmbito da Descrição de um espaço a partir de uma imagem