Ele não procurava gestos, procurava silêncio.
Silêncio que se estendia às três dimensões da noite
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Ele era músico, e a sua música era o silêncio.
Cabia lá tudo, todos os sentimentos, todas as expressões.
Ele revelava-se no silêncio, elevava-se pelo seu ritmo.
E era doce. Muito doce.
Simples minutos de silêncio já contavam aos ouvidos curiosos toda a sua vida.
Silêncio.
Era isso a sua vida.
Ele era corajoso e usava um dom.
Ele usava o lado mais belo da noite supreendente.
O silêncio reinava e era essa a melodia...
E que bonita que era essa melodia, silenciosa mas viva.
Ele era criativo, imaginava o mundo sem som.
poema de Catarina Silva, 7.º A
Também gosto muito deste!
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