ilustração de Oliver Jeffers

13/03/10

Sonho frutuoso

Numa noite fria de Inverno, tinha acabado de jantar, dirigi-me para o meu quarto. Deitei-me na cama e adormeci. Comecei a sonhar, e no sonho dei por mim num lugar desconhecido com o céu azul cheio de nuvens e soprava uma brisa agradável, mas fria. Olhei para todos os lados e não vi ninguém. Foi a única vez que me vi tão só e perdida.

Como sair dali? Eu não sabia, por isso comecei a andar, a andar, a andar, até que me cansei e decidi sentar-me. Passado algum tempo, vi um senhor alto, já com alguma idade, cabelos cinzentos e olhos verdes, todo vestido de branco. Fui a correr ter com ele para que me dissesse onde eu estava. Quando já estava a alcançá-lo desapareceu. Seria médico, cientista, acólito? Fiquei sem saber!


Quem era ele, eu não consegui perceber. Desapareceu por trás de uma cortina azul e não o consegui mais avistar, apenas ficou um fruto no seu lugar.
Acordei, acendi a luz e vi que estava no meu quarto. Tudo não passou de um sonho.

Agora, resta-me a esperança de voltar a sonhar e conseguir descobrir quem era o indivíduo que povoou o meu sonho e para onde é que ele foi quando desapareceu.


Ana Catarina Antunes, 7.º B

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