ilustração de Oliver Jeffers

13/03/10

História sobre o quadro "Escada para a lua" de O'Keeffe

Quando dei por mim, ali estava eu. Não sei porquê, mas estaria ali pelo pecado que cometi?
Olhei à minha volta e estava tudo deserto, apenas eu eu e uma linda lua lá em cima pregada num manto sem ter fim.
Ao longe, vi umas escadas. Aproximei-me, olhei e examinei-as.
Eram umas escadas muito invulgares... lisas, altas, claras, elegantes e pareciam não acabar!
Decidi subir para ver até onde iam... subi, subi, subi, até que cheguei ao fim.


Estava quase a chegar à lua, os meus olhos brivalham aquela cor branca e suave, reflectia-se nos meus olhos.
Por um dedo indicador, de 6 cm, não chegara lá. Queria muito tocar na Lua, era uma coisa de sonho.
Decidi tirar o último degrau das escadas, e meti-lo no meu dedo, tentei chegar lá, mas não conseguia. Retirei o seguinte, e ainda não conseguia chegar lá.
Fui retirando, retirando, retirando... até que cheguei ao primeiro degrau.
Contudo, a escada já não existia.
Começei a ouvir uma voz, era uma voz nem de mulher, nem de homem, nem muito suave, nem muito agressiva, nem muito distante nem muito próxima...
A voz começou a falar e disse que o que eu tinha feito às escadas foi o que eu fiz à minha vida, destruí-a aos poucos.

De repente... voltei à realidade, saí daquele maldito quadro e decidi mudar a minha vida.
Pensa sempre que umas escadas são como a tua vida, cada vez que cai um degrau a tua vida perde um significado.

Margarida Farinha, 7.º B

nota: texto motivado pela actividade de escrita "uma aventura dentro de um quadro".

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